Centro Universitário de Caratinga
Disciplina: Pesquisa em Psicologia II
Curso: Psicologia
Período: 4º
Alunos: Caio César, Guilherme, Fernanda, Priscila Motta
Levantamentos de dados sobre a “Depressão na infância”. O seguinte questionário apresentara 8 perguntas, sendo 7 abertas e 1 fechada, escala de diferencial semântico.
Obs. O questionário a seguir, será mantido em sigilo.
1. Quantos filhos a senhora têm?
2. Todos se encontram estudando?
3. Quantos praticam algum tipo de esporte?
4. Existe na família algum comportamento depressivo ?
5. O convívio dos membros da família è harmonioso?
6. Vocês acreditam que, a violência de hoje interferem diretamente nas crianças, fazendo que essas se excluam do mundo social?
7. O ambiente da criança é:
( ) calmo ( ) agitado
( ) divertido ( ) tedioso
8. O ambiente é:
( ) Limpo ( ) Sujo
Questionário voltado para a criança:
1. Você é filho único ?
2. Todos estão estudando?
3. Existe na família alguém com comportamentos depressivos?
4. Quantos praticam esportes na família?
5. Em sua família o convívio é harmonioso?
6. Você sente segurança em brincar, ou passear na rua?
7. O ambiente da criança é:
( ) Calmo ( ) agitado
( ) Divertido ( ) Tedioso
8. O ambiente é:
( ) Limpo ( ) Sujo
01/09/2008
25/04/2008
Traumas na infãncia e depressão na vida adulta
INTRODUÇÃO
Na luta pelo dinheiro e condições melhores, na busca pelos ideais e conquistas, muitos pais saem para trabalhar e se esquecem como é importante reservar um tempo para os filhos.
Preocupados com o sustento da casa, aquisição de novas bens, não tem tempo para o lazer, tempo para se conhecer e conhecer seus próprios filhos, agindo com eles de forma indiferente, como se os pequenos entendessem a correria do mundo.
Não vendo, porém, que esse vazio, essa falta da presença ou mesmo cobranças, podem gerar conflitos nas crianças que serão difíceis de localizar posteriormente.
Vamos falar um pouco do que pode acarretar o desinteresse, as exigências exageradas, a falta de tempo para a família na vida de uma criança
A criança desenvolve-se por um processo que abrange o seu corpo, a genética da espécie humana e os contextos nos quais ela viverá. Esse processo inicia-se com a família, com a cultura de seu país, com os espaços que irá freqüentar desde seu nascimento. Por isso, dizemos que a natureza do desenvolvimento humano é sempre biológica e cultural.
O desenvolvimento biológico tem duas dimensões: a externa e a interna. Assim, a espécie humana tem determinadas características em seu desenvolvimento físico que incluem não só o que percebemos no exterior — por exemplo, a fala, o aumento do peso, a estatura, a mudança das feições, das características sexuais e da voz —, mas, também, o que é interno e não podemos observar diretamente, como é o caso do cérebro.
O cérebro coordena a vida da pessoa. Ele recebe e processa as informações colhidas do meio ambiente pelos sentidos. É nele que estão contidas a nossa memória, as nossas experiências e aprendizagens. É também o órgão que controla várias funções físicas, além de ter como componente o sistema límbico, no qual se originam as emoções.
Nos últimos anos, aprendemos muito sobre o desenvolvimento do cérebro da criança desde a gestação até os seis anos de vida. Esses conhecimentos nos levam a considerar que o cuidado e a educação são aspectos de um processo global na formação da criança pequena, no qual a cultura tem um papel fundamental. Esse período de desenvolvimento é muito importante porque é quando o cérebro possui o que chamamos de grande plasticidade. Plasticidade é uma facilidade maior de estabelecer conexões entre as células nervosas em comparação com a idade adulta.
A criança pequena pode fazer várias coisas e apreender muitos conhecimentos, como: da natureza, de si própria, do seu corpo, das brincadeiras, das formas de expressar sentimentos e emoções, das outras pessoas, dos hábitos de sua família, das cores, dos cheiros, das textura, da luz, do movimento etc.
A cultura, a natureza e os outros seres humanos constituem, em princípio, a mola propulsora do desenvolvimento da criança. Em outras palavras, o desenvolvimento do cérebro não é autônomo e independente do meio: o que a criança realizar na sua vida cotidiana, desde o nascimento, contribuirá para o desenvolvimento das funções cerebrais. A quantidade e a qualidade dos conteúdos aprendidos são, dessa forma, função do meio.
JUSTIFICATIVA
O desenvolvimento biológico tem duas dimensões: a externa e a interna. Assim, a espécie humana tem determinadas características em seu desenvolvimento físico que incluem não só o que percebemos no exterior — por exemplo, a fala, o aumento do peso, a estatura, a mudança das feições, das características sexuais e da voz —, mas, também, o que é interno e não podemos observar diretamente, como é o caso do cérebro.
O cérebro coordena a vida da pessoa. Ele recebe e processa as informações colhidas do meio ambiente pelos sentidos. É nele que estão contidas a nossa memória, as nossas experiências e aprendizagens. É também o órgão que controla várias funções físicas, além de ter como componente o sistema límbico, no qual se originam as emoções.
Nos últimos anos, aprendemos muito sobre o desenvolvimento do cérebro da criança desde a gestação até os seis anos de vida. Esses conhecimentos nos levam a considerar que o cuidado e a educação são aspectos de um processo global na formação da criança pequena, no qual a cultura tem um papel fundamental. Esse período de desenvolvimento é muito importante porque é quando o cérebro possui o que chamamos de grande plasticidade. Plasticidade é uma facilidade maior de estabelecer conexões entre as células nervosas em comparação com a idade adulta.
A criança pequena pode fazer várias coisas e apreender muitos conhecimentos, como: da natureza, de si própria, do seu corpo, das brincadeiras, das formas de expressar sentimentos e emoções, das outras pessoas, dos hábitos de sua família, das cores, dos cheiros, das textura, da luz, do movimento etc.
A cultura, a natureza e os outros seres humanos constituem, em princípio, a mola propulsora do desenvolvimento da criança. Em outras palavras, o desenvolvimento do cérebro não é autônomo e independente do meio: o que a criança realizar na sua vida cotidiana, desde o nascimento, contribuirá para o desenvolvimento das funções cerebrais. A quantidade e a qualidade dos conteúdos aprendidos são, dessa forma, função do meio.
JUSTIFICATIVA
A pesquisa tem como pretensão apresentar as repercussões nocivas dos traumas na infância, especialmente em crianças cuja famílias possuem condição socioeconômica médio-baixa.
É importante esse conhecimento para que possibilite a quem cuida e está mais próximo a criança de detectarem os sintomas de depressão mais cedo, para adequado tratamento, evitando que esses traumas tragam repercusão na vida adulta.
Principalmente porque hoje em dia as crianças não estão vivendo sua infância como crianças, infiltradas no mundo adulto, participam sem escolherem de quadros como violência, sexo, cobranças, competições, apresentadas pela mídia como pela própria família. Sendo que na infância a criança irá desenvolver maturidade suficiente para a compreensão dos fatos, estas são cobradas antes mesmo que essa capacidade seja completamente desenvolvidas.
Será realizada na E.E.Princesa Isabel, na cidade de Caratinga/Mg, a futura pesquisa avaliará 60 crianças, na faixa etária de 07 a 11 anos, cujas famílias possuem condição econômica médio-baixa.
PROBLEMA DE PESQUISA
Há algum tempo vem-se estudando sobre dados de algumas clínicas psiquiátricas, de pacientes acusando depressão, os fatores pelos quais os levaram a este estado clínico.
Muitos, porém, mostram que as causas de uma depressão, em boa parte, vêm de traumas transcorridos na infância.
OBJETIVO
Ampliar o conhecimento para esses problemas, que possuem aspectos aparentementes não nocivos, mas que podem causar muitos transtornos e distúrbios numa pessoa, tanto na infância quanto na vida adulta.
Tendo tal conhecimento, os sintomas de depressão poderão ser detectados cedo, principalmente em crianças, por aqueles que estão próximos, encaminhando-as a adequado tratamento, evitando maiores transtornos para a mesmas.
METODOLOGIA
Tendo em vista que a pesquisa visa avaliar o índice de depressão em crianças e sua repercurssão, buscamos neste momento apresentar um resumo do trabalho realizado.
Com base no estudo de alguns artigos encontrados com os títulos: "Associação entre trauma por perda na infância e depressão na vida adulta"; "depressão na infância: um estudo exploratório"; "Depressão na infância e adolescência: Aspectos sociais", podemos citar que a depressão em crianças é uma doença difícil de dectar e que pode trazer nocivas repercussões na vida adulta.
Uma pesquisa qualitativa será feita por nós, alunos do curso de psicologia do centro universitário de Caratinga(Unec), na Escola Estadual Princesa Izabel, na cidade de Caratinga/MG, com crianças entre 07 e 11 anos de idade, cursando entre 1ª a 4ª série do ensino fundamental.
Serão aplicados testes com questões sobre comportamento dos pais e o convívio em família, situações de agressão presenciadas, comportamento das crianças com os colegas, o que mais agradava e o que menos agradava dentro do convívio familiar, testes serão aplicados a 60 crianças deste estabelecimento.
Em crianças toma-se difícil localizar os sintomas de depressão por elas não saberem expressar bem seus sentimentos, e algumas travessias que alguns´pais pensam ser "coisa de criança", pode ser um meio de escape, desejo de suicídio da criança, que também pensam em se libertar daquilo que as incomodam, porém não tão eficaz como fosse um adolescente ou um adulto, que tem plena consciência do que realmente pode ser fatal.
Transtornos não tratados na infância podem trazer conseqüencias quando adulto; alguns transtornos sem causa aparentemente específica se dissolvem quando pesquisadores no desenvolvimento da infância.
Cronograma
Dia 7 de agosto de 2008, apresentação do projeto para a instituição
Dia 17 de agosto aplicação do teste
Dia 2 de setembro - apresentação dos dados em forma de seminário
BIBLIOGRAFIA
Biblioteca do Centro universitário de Caratinga
Assinar:
Postagens (Atom)